sábado, 12 de janeiro de 2008

SÉRIE "RAMPAS POR AÍ A FORA PARTE II" - RIO DE JANEIRO/RJ - PEDRA BONITA


RIO DE JANEIRO/RJ - na foto, o Rio de Janeiro continua lindo! Maio de 2005.


Tá bom, eu sei!

O Rio de Janeiro é violento, a cidade é quente, tem gente em tudo quanto é lugar afim de levar vantagem e a gente acaba com isso tudo se sentindo numa selva .

Mas apesar de tudo, esse é realmente um lugar especial e dos mais bonitos do mundo! Paisagens como a da Avenida Niemeyer ou a chegada no Aeroporto Santos Dumont, isso para não cair no lugar comum (nem por isso menos deslumbrantes) Pão de Açucar-Corcovado-Cristo Redentor, são absolutamente fantásticas.

O vôo na Pedra Bonita é certamente uma das coisas mais bonitas do Rio de Janeiro e poderia facilmente ser incluído entre todos os outros desbundes da cidade.

Tecnicamente, o vôo é limitado, mas a beleza e a aura do lugar compensam em muito; curioso notar a diferença de pressão atmosférica logo que se sai das montanhas e se entra na influência do ar pesado do mar.

A rampa é a única que eu conheço que praticamente exige a decolagem Alpina em razão de sua inclinação.

O pouso na praia e depois uma água de côco durante o bate papo é imprescindível.
Recebi o comentário que se segue do Mestre Paulo Pinto acerca da Pedra Bonita; tão completo e esclarecedor que tomei a liberdade de posta-lo em sua íntegra abaixo :
Junie
Em tempos passados havia um Meeting internacional no Rio promovido pela malharia High Level. Em uma dessas ocasiões, alguem, acho que o Bruno Menescal,comentou com o Bruce Goldsmithh que â competição no Pepino, comparada com as dos Alpes, era pouco técnica. Êle respondeu que, pelo contrário, era a mais técnica que êle já havia disputado porque qualquer erro, mínimo que fosse, jogava tudo a perder. O que se pode dizer é que é um vôo de teto e térmicas fracas - 1200m ASL e máximo de 3/4 m/seg - quando está muito bom. Quando está ruim, há que tirar água de pedra. E acredite, o Robbie Whitall, John Pendry e o próprio Bruce, tiravam.Quanto ao gradiente da rampa, realmente é acentuado. E facilita toda e qualquer maneira de decolar. As certas, as erradas e as catastróficas. Por isso, os "instrutores" aqui soltam seus alunos de qualquer jeito.Quanto à decolagem invertida, decola-se sem problemas, mesmo com zero vento, justamente porque a inclinação é grande. Mas não dá para parar com o velame na cabeça. Há que virar rápido quando êle está chegando na vertical e prosseguir sem perda de tempo.Uma coisa ruim é que é difícil abortar. Mesmo querendo, depois que a inclinação aumenta, acaba-se, ou decolando sem querer, ou com o parapente no mato e o piloto agarrado que nem o Homem Aranha no fim da grama.Mas nos parapentes antigos, realmente era complicado decolar com zero vento. O Saphyr da ITV que dominou o cenário de competição no início dos anos 90, fim dos 80, era pedreira. De cada tres, duas iam pro mato. Os phantom da Nova também. Depois que as fábricas aprenderam a melhorar a inflada, o problema acabou.
Postado por Paulo Pinto no blog VOU LIVRE em 29 de Janeiro de 2008 12:37



2 comentários:

Anônimo disse...

Junie

Em tempos passados havia um Meeting internacional no Rio promovido pela malharia High Level. Em uma dessas ocasiões, alguem, acho que o Bruno Menescal,comentou com o Bruce Goldsmithh que â competição no Pepino, comparada com as dos Alpes, era pouco técnica. Êle respondeu que, pelo contrário, era a mais técnica que êle já havia disputado porque qualquer erro, mínimo que fosse, jogava tudo a perder. O que se pode dizer é que é um vôo de teto e térmicas fracas - 1200m ASL e máximo de 3/4 m/seg - quando está muito bom. Quando está ruim, há que tirar água de pedra. E acredite, o Robbie Whitall, John Pendry e o próprio Bruce, tiravam.
Quanto ao gradiente da rampa, realmente é acentuado. E facilita toda e qualquer maneira de decolar. As certas, as erradas e as catastróficas. Por isso, os "instrutores" aqui soltam seus alunos de qualquer jeito.
Quanto à decolagem invertida, decola-se sem problemas, mesmo com zero vento, justamente porque a inclinação é grande. Mas não dá para parar com o velame na cabeça. Há que virar rápido quando êle está chegando na vertical e prosseguir sem perda de tempo.
Uma coisa ruim é que é difícil abortar. Mesmo querendo, depois que a inclinação aumenta, acaba-se, ou decolando sem querer, ou com o parapente no mato e o piloto agarrado que nem o Homem Aranha no fim da grama.
Mas nos parapentes antigos, realmente era complicado decolar com zero vento. O Saphyr da ITV que dominou o cenário de competição no início dos anos 90, fim dos 80, era pedreira. De cada tres, duas iam pro mato. Os phantom da Nova também. Depois que as fábricas aprenderam a melhorar a inflada, o problema acabou.

Junie disse...

Recebido por email...

Querido minerim: Paz!
Passei pra conhecer o 'blog' e fui correndo conferir se havia uma
lembrança do meu RJ em suas andanças... e SIM!!! Cá está a Pedra -SEMPRE-
Bonita em seu roteiro de rampas!
Boas palavras tb vi registradas nesse espaço internáutico, gostei!
Rezo prá ter uma gota dessa sua coragem aventureira para me lançar nos
ares e ter novas sensações!!
Por enquanto, me contento com as palavras boas... Bjs, felicidades a toda
família!
Em paz. Com Deus.
ps: não consegui postar o comentário, pois nao tenho conta/senha.... :(