terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

CONTINUAÇÃO: ARQUEOLOGIA VOADORA - histórias, fotos e registros mofados, embolorados e cheios de teias de aranha.

CONFORME PROMETIDO, A BOBAGEM EM SEQUÊNCIA FOTOGRÁFICA:


...Pose antes de se jogar...


...Ai meu Deus...! E agora o que que eu faço?


...Ihhhh....esse trem tá voando...! e tá balançando pra caramba!

1997: Argirita/MG
-No lugar decola-se como se pode notar nas fotos, de frente para outra montanha, com efeito razoável de rotor;
-Ao contrário do que pode se imaginar, NÃO existe pouso abaixo da montanha. Para pousar, é preciso dar a volta na montanha da decolagem e pousar atrás dela; no rotor :-O
-É possível voar num lugar assim? Hoje acho que apesar de possível (como provam as fotos), não é prudente. Mais imprudente ainda foi voar sob estas condições sem ter nenhuma noção do que poderia ocorrer, como nesse fatídico dia.
Que fique claro que eu nao tenho a intenção de fazer apologia da bobagem; é somente uma lembrança dentre tantas outras das quais depreende-se que ao menos alguma coisa eu acabei aprendendo em todos esses anos...pelo menos não decolei mais de Argirita :-D
-Me lembro em especial, que nesse dia eu tive a sensação de que eu iria despencar (talvez fosse isso mesmo né?) a qualquer momento. A turbulência orográfica, tanto à frente da rampa por efeito de estar voando a sotavento de outra montanha, como no tal pouso , que na verdade é um rotor do local onde se decola, eram bastante fortes (ou pelo menos foi isso que ficou gravado na minha memória). Tudo isso somado as térmicas que se desprendiam a todo o tempo e eram devidamente varadas pelo preá borrado, podem dar a idéia do que essa experiência foi para mim que não tinha nenhuma condição de formar juízo de valor a respeito da minha segurança à época.
Me recordo de ter ficado paralisado e imaginado que quão mais rígido eu ficasse durante o vôo, menos aquele troço balançaria. Ai ai...
Atire a primeira fraldinha de reserva quem não tiver feito uma bela bobagem como essa na vida!

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