quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

17ª Clínica de Pilotos e Instrutores ABP.

Taí o cartaz promocional da 17ª Clínica de Pilotos e Instrutores da ABP , a ser realizada entre os dias 08, 09 e 10 de Abril/2011.
Ccomo projeto em execução, não vejo nada mais útil para o Voo Livre no Brasil do que a Clínica da ABP e acho que quem pode, deve participar de quantas for possível.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O meu Voo Livre

O mundo sob a perspectiva de quem olha de fora. Isso é bacana demais :- )

O meu Voo livre é diferente do voo livre de alguns. O meu voo livre é o prazer de ir pra uma rampa, muitas vezes só pelo prazer de ir pro alto de uma montanha. Voar? É muito bom, mas estar no alto de uma montanha escutando o barulho do vento, vendo os pássaros manobrarem no fluido que me atrai é igualmente gostoso.

O meu Voo Livre me satisfaz muitas vezes com um voo prego daqueles. Em outras, o voozão também me satisfaz igualmente, mesmo que o meu voozão não seja um voozão para os outros.

Pousar num lugarzinho sozinho e conversar comigo mesmo enquanto dobro o paraca. A leveza das endorfinas fazendo efeito enquanto, já no chão, agradeço ao Criador e a vida por ter tido a oportunidade de ver a vida com olhos de quem já voou sentindo a brisa no rosto, ao lado de passarinhos se amalgamando a natureza enfim é o que vale no meu Voo Livre.

Escrever sobre isso e ter a impressão de reviver tudo isso na alma - esse é o meu Voo Livre.

Pouco para alguns, mas é meu!


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Urgências, importâncias, arquitetos e diferenças. Flagrantes de idéias que saltitam por aí.

Kurt Cobain do Nirvana pouco antes de se matar.
1) Será mesmo que sabemos diferenciar aquilo que é importante daquilo que é urgente?
Coisas importantes nem sempre são urgentes e, geralmente, podem ser substituídas por outras nem tão importantes (mas certamente urgentes), sem que se dê conta do absurdo que isso significa.
2) Trocando umas idéias dia desses, um arquiteto me disse que eu não devia comprar móveis em tom de madeira semelhante àqueles que eu já tinha. Corre-se o risco, dizia ele, de ao tentar igualar a cor acabar por ressaltar a pequena diferença entre as tonalidades.
E eu fiquei pensando em como as pessoas são absurdamente parecidas com móveis! A grande armadilha para quem imagina ser capaz igualar as pessoas é a conclusão de que quanto mais se tenta aproximar as nuances, mais isso acaba por ressaltar as pequenas diferenças que só ficam visíveis quando aproximadas de outros "tons" parecidos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010




Soneto de aniversário
Vinicius de Moraes


Passem-se dias, horas, meses, anos

Amadureçam as ilusões da vida

Prossiga ela sempre dividida

Entre compensações e desenganos.


Faça-se a carne mais envilecida

Diminuam os bens, cresçam os danos

Vença o ideal de andar caminhos planos

Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura


À medida que a têmpora embranquece

E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...

Que grande é este amor meu de criatura

Que vê envelhecer e não envelhece. (Rio, 1942)


Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 451.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brinquedo novo!

Na saída, o sol ainda baixinho no Retiro.
Comprei um bicicleta.


Não que eu estivesse em dúvida sobre casar ou comprar uma. Na verdade, a dúvida que persistia era outra e dizia respeito sobre ter ou não uma atividade além das tantas que já tenho, umas por imposição dos compromissos diários e outras por escolha consciente e voluntária por assim dizer. Resolvi que sim, eu merecia uma magrela! E que o uso que eu deveria fazer dela seria pra ir longe de vez em quando. No último final de semana, fiz minha primeira viagem de verdade no pedal: Juiz de Fora X Leopoldina pela BR 267 totalizando aproximados 95 kms. A Bike é uma mountain bike (Haro flight line 661, 24 marchas, freio a disco) mas minha primeira viagem tinha que ser para leopoldina e o asfalto acabou sendo a escolha mais interessante pois teria o apoio da Karine que viajaria de carro na mesma data.

Total do tempo gasto na viagem: 6 horas

Total pedalando: 4 horas e meia

Conclusões:

-Pedalar até Leopoldina foi show, mas pela BR 267 nunca mais! Sem acostamento, passei vários perrengues com carretas, caminhões, ônibus e carros durante toda a viagem.

-Tô melhor do que imaginei. O plano era chegar em Leopoldina por volta das 16. Cheguei 2 horas e meia antes do planejado.

- Os piores trechos:

Juiz de Fora X Bicas. Subidas fortes, frio pra caramba e corpo ainda frio.

Argirita X Leopoldina. Muitas subidas, e a mente relaxada achando que já tinha chegado.

- O melhor trecho: Guarará x Argirita. Fiz média de 30 km/h em um trecho com algumas boas descidas e o restante plano.

- O plano agora, é descer a Serra dia desses e acha o mar azul de Cabo Frio ao fim da viagem...vamos ver.




segunda-feira, 10 de maio de 2010

Um texto, um estado de espírito. *

Voar de coleira não é legal...




O texto não é meu (imagino que possa ser psicografia do Bacelli.)





"Não se iluda meu amigo
a vida é eterno volver
A roseira decepada voltará a florescer

Olha a semente de trigo encarcerada no chão
Ei-la que em breve ressurge para o milagre do pão

Contempla o incêndio que lavra a floresta voraz
Cai a chuva de mansinho
e a natureza se refaz

A Lagarta
aparentemente morta
transforma-se em bailarina no voo em que se transporta.

Vida e morte
Morte e vida
São estágios naturais da existência que não cessa jamais"


* Que as mudanças que se sucedem na vida tenham sempre o significado natural de estágios necessários. O texto, claro, transmite o meu estado de espírito, diante de mais um estágio livrado e outro que vislumbro, esperançoso, à frente.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Futuro do pretérito.

O verbo Estar no futuro do pretérito me dá uma sensação de coisas que deviam ser e não são. Coisas que não estão no lugar correto no tempo e ou no espaço.
Esse tempo que em verdade me parece meio surreal, parece definir situações imperfeitas ou incompletas.
É exatamente assim que eu me sinto ao lembrar que hoje meu Pai estaria completando 59 anos se ainda estivesse nesse Plano.
O futuro do pretérito...

terça-feira, 2 de março de 2010

Clínica da ABP em Castelo - o que eu vi.


No final de semana passado estive pela segunda vez como Convidado palestrando em uma clínica da ABP. Da primeira, como manda o manual da pressa e correria, cheguei 15 minutos antes da palestra e sai 15 minutos depois. Não tive pois, chance de avaliar o evento.
Dessa vez porém, tive como assistir toda a Clínica e avaliar o tal evento para o qual tinha sido convidado a palestrar.
Vi um evento que não é perfeito, nem livre de falhas, mas que é de longe a melhor iniciativa para formação de pilotos e Instrutores de parapente em curso no Brasil.


Vi um evento em que no mesmo final de semana consegui ouvir o Kurt e o Sivuca falar.

Vi um evento em que o Ary Pradi, da Sol Paragliders, esteve presente durante grande parte do tempo, solícito como sempre, dando uma visão perfeita e muito clara do mercado de Parapentes.

Vi um evento que conta com uma figura única no parapente: O Tuzim. O carisma e a vivência desse cara por si só já me fazem ter a certeza de que o final de semana longe da família valeu a pena.

Vi um evento muito bem conduzido pelo Azeitona, pessoa que parece entender que o dirigente deve ser aquele que, primordialmente, cria mecanismos para que as pessoas cooperem com o máximo que podem.

Vi um evento em que todos os palestrantes se imbuíram daquele entusiasmo típico dos que acreditam no que fazem e falam.

Vi um evento no Espírito Santo, estado pungente que dá exemplos diários para o parapente no Brasil.

Vi e senti um clima de camaradagem muito longe das disputas políticas que muitos imaginam fazer parte de um evento desse porte.

Apesar de eventuais falhas e erros a que todos nós estamos sujeitos quando resolvemos realizar algo pela primeira vez, a Clínica de Pilotos e Instrutores da ABP é a melhor iniciativa para a formação de Pilotos e Instrutores no Brasil e certamente marcará época no futuro como um importante passo no rumo de um esporte mais seguro, íntegro e honesto. Tenho a impressão de que àqueles que participam ou participaram de uma Clínica não ganham somente conhecimento: ganham sobretudo a certeza de que embarcaram no trem da história do parapente no Brasil. É assim que eu me sinto.

E por isso, agradeço.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Verdades e mitos sobre o Voo Livre. Segunda parte.

Enroscaaaaaaaaaaaa!!!


"VOO LIVRE ANTIGAMENTE ERA MELHOR" - MITO
O Voo livre antigamente era um arremedo de esporte; em regra geral as pessoas se jogavam de alguns lugares e, com alguma frequência, isso dava certo. E dava errado muito mais vezes do que se imaginava aceitável. Atualmente, ainda dá errado, mas creiam os amigos: em muito menor proporção do que antigamente.

"VOO LIVRE É ESPORTE COMPETITIVO" - MITO
Voo livre, como qualquer outra atividade, pode ser competitivo ou não.
Decolar no rotor, enroscar naquela bicuda a 50 metros do chão, varar o cizalhamento tomando sacode de todo lado é opção - não deve ser regra para a prática do esporte. As vezes, fica a impressão de que para voar é preciso fazer isso todos os dias. Ou fazer as vezes. Ou fazer ao menos uma vez.
O Voo competitivo em que essas posturas são obrigações que acompanham o piloto, deve se restringir àqueles que treinaram para isso e trazem consigo aquilo que se condicionou chamar de vocação.
Em resumo, se você imagina que será um piloto competitivo saiba que isso não depende só de você. E isso não é experimentação ou palpite. É constatação depois de ver um monte de gente se machucar e outros tantos pararem de voar com dois ou tres anos de esporte ,achando que já viveram tudo que o esporte proporciona.

"EU NÃO POSSO VOAR PORQUE NÃO TENHO TEMPO PARA O ESPORTE" - VERDADE
Se você resolveu voar "sempre que der vontade" ou porque queria um hobby descolado para tirar uma onda, devo dizer que você escolheu o esporte errado. Voo Livre é mais do que um esporte ou um hobby - é um estilo de vida.
Para voar, é preciso gostar de estar na rampa.
É preciso tempo para estar na rampa (nem sempre isso é fácil).
É preciso gostar de conviver com a fauna do voo livre.
Saiba, enfim, que se você escolheu voar isso vai te tomar um tempão. E que esse tempão vai fazer falta para outras atividades. E essa falta pode custar muito caro se você não tiver certeza de que é mais um apaixonado pela brincadeira.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os donos da verdade.


Triste mesmo é gente que se acha no direito de ditar comportamentos.
Para esses que não se bastam, é preciso transformar todos em iguais. A diferença faz com que suas inseguranças aflorem e que eles se pareçam com aquilo que realmente são: pequenos na essência.
Preconceito e segregação enfim.

Boa semana a todos!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fotos do novo Mistral 6

Vem aí o novo Mistral 6 da Swing. As primeiras especulações dão conta de que o brinquedo tem A/R de 6 e manterá a homologação EN B e LTF 1-2 de seu antecessor!!
As fotos indicam que o novo Mistral 6 chega com as características do Astral 6: um novo padrão de arqueamento e alongamento para a classe.
A Ewa Winierska voando no Nepal com o novo Mistral 6. Aspect Ratio: 6 Homologação: LTF 1-2 EN B (a confirmar) !!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Como nasceu o Vou Livre.

n
O sorriso dos passarins - a imagem que fala e representa esse lugar.



Esse blog completou 2 anos. Alguns leram o início dele . Começou tímido e desprovido de uma identidade, como sinal evidente de um tempo em que o seu criador também procurava se realocar nesse mundo doído e doido. Hoje, se os amigos tiverem a curiosidade de, como dizia o Sr. Humberto meu avô, "passar a vista" no que aqui já foi escrito verão que ele faz o seu caminho. E, por efeito, cria a sua identidade. Para mim que pariu todas as escrivinhações, é surpreendente como as escritas vem sendo o espelho da minha alma que também faz seu caminho novo.


Tres anos antes do nascimento do blog, começou a tomar corpo a atitude que culminou por ser aquela que iria gerar os rascunhos digitais que eu tive e tenho coragem de apresentar aos amigos. Vida louca, em que os valores positivos são tão pouco entendidos; é preciso me voltar para mim mesmo; era isso que eu, dentre outras tantas coisas, pensava em 2005. Era passado um tempo em que foi inevitável o envolvimento com questões que me doiam a alma sinceramente, a revelia de muitos imaginarem que eu buscava usar a miséria alheia como degrau para a ascenção ao panteão dos iludidos com o reconhecimento falso. Como resultado daquele período, tenho a consciência limpa por ter feito o que minhas limitações permitiram ser feito onde me foi permitido fazer. Ao fim do ciclo, começou outro onde o objetivo era o de voltar a viver de forma mais simples, coisa da qual havia sido privado. A simplicidade para mim está em buscar as referências mais conhecidas. E as minhas, felizmente, são baseadas no ser algo de positivo para mim e para aqueles com quem tenho o privilégio de conviver. Sobretudo as tres pessoas a quem eu devo agradecer por ainda estar vivo, lúcido (um pouco) e cheio de curiosidades e anseios para um futuro que a cada dia mais, se revela portador de grandes e importantes realizações: A Ana Clara a Luísa e a KarineMãeMulherIncansável. Como em qualquer mudança, a poeira subiu e as coisas saíram do lugar. Algumas ficaram difíceis de ser encontradas, apesar de haver a certeza de que por mais bagunça que haja, as coisas não desaparecem simplesmente - ao contrário, hão de ser reencontradas no dia em que a gente nem mais imagina. Algumas até o momento continuam sumidas em alguma caixa de papelão que ainda não foi aberta dentro da minha caixola, mas a vida e tudo o que eu já vi e vivi me fazem ter a certeza de que um dia eu acho o que ainda está temporariamente sumido.


Coisas como o voo livre, paixão que de certa forma me faz ser quem eu sou, o espiritualismo aliado sempre a busca por entender o que faz do homem um bicho tão cheio de cores e tons inesperados foi o que passou a mover mais do que nunca minhas entranhas; tão intensamente quanto outras tantas coisas e motivos já me moveram. Afinal, nasci sob um céu que me justifica enquanto inquietude.


Dessa mistura, brotou o estado de espírito para parir esses rascunhos que só a generosidade de alguns explica o fato de ainda existirem.


Cada vez que escrevo algo aqui, me sinto mais responsável por tudo isso enfim. Graças a Deus.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Swing Astral 6 - minhas impressões.


Eu decolando em Leopoldina com o brinquedo

Como prometido, posto então as minhas impressões sobre o Astral 6 , novo LTF 2 da Swing . Não custa lembrar que, como as impressões postadas sobre o Mistral 5, esse post tem por objetivo listar aquilo que pessoalmente considerei importante para que cada um possa formar seu juízo de valor a respeito do parapente. Reitero que seria bom ver mais pilotos fazendo a mesma coisa.


APARÊNCIA, MATERIAL E ACABAMENTO:
O Astral 6 é um parapente completamente diferente da grande maioria dos LTF 2/ EN C. Com um enorme arqueamento e um alongamento superior a todos os outros LTF 2 e a maioria dos LTF 2-3 lembra o shape de velas mais avançadas e performáticas. Devo confessar que quando vi a primeira foto do proto, imaginei que por algum engano tivesse recebido a foto do WRC, competition da Swing. Naquele momento não poderia imaginar que a Swing tivesse já em fase final de testes uma vela com aquela configuração para substituir o Astral 5.
O novo design de cores da Swing agrada pela sobriedade e estética.
Os tecidos do Astral 6 são mais leves do que os do seu antecessor. A Swing usou tecido de 41 g/m² no extradorso e 35 g/m² no intradorso. No Astral 5, o tecido era 44 g/m² no extra e no intradorso. Ao que parece, os ganhos de segurança e performance com tecidos mais leves fazem com que a regra no projeto de novos parapentes seja a busca por tecidos mais leves e de boa qualidade.
No acabamento nenhuma novidade, o que é excelente: manteve-se o padrão "Swing" de qualidade o que é sinônimo de excelente acabamento. O Mistral 5 já era uma vela muito bem acabada e o Astral 5 que eu tive em mãos até chegar o 6 também era.


DECOLAGEM:
6.4 de A/R! É muito.
A expectativa gerada por uma vela muito mais alongada dos que seus concorrentes da mesma classe foi grande. Devo confessar que imaginei uma decolagem muito mais dificil do que é de fato. Trata-se na verdade de uma vela dócil na decolagem. Guarda as características que pude admirar no Mistral 5 e no Astral 5 de decolagem sem sobressaltos. Obviamente, não decola como uma vela 1, mas ainda assim é muito fácil de decolar. Se fosse definir em uma só palavra a decolagem do Astral 6 diria que ela é antes de qualquer outra coisa intuitiva.



O Ari Rosa do ES, também amarradão com o seu Astral 6.

O VOO:
6.4 de A/R! É muito. (2)
À primeira vista, é impossível não imaginar como se comporta uma vela com homologação LTF 2 e alongamento superior a imensa maioria dos 2-3. Também impossível não supor que a vela tenha reações diferentes das de uma vela LTF 2 "normal". As suposições e temores caem por terra no primeiro voo. A primeira e mais óbvia constatação é a de que a vela é extremamente performática. Voa muito! Rápida sem ser desajeitada em térmicas. Aliás, sobe surpreendentemente fácil.
Os comandos são mais macios do que os de um Astral 5 ou Mistral 5. Os cursos de freios são longos e relativamente tolerantes.
Até o momento tenho aproximadas 10 horas de voo com o brinquedo e ainda não tomei nenhum colapso no qual pudesse avaliar as reações da vela pós colapso. Mas devo afirmar que até agora nenhuma reação da vela me pareceu ser mais exigente do que devem ser as reações de um LTF 2.
O planeio da vela é surpreendente, assim como a velocidade. Notícias pipocam dando conta de que a vela anda voando mais do que velas de categorias superiores, fato que pude atestar em algumas ocasiões.
Homologada a vela, não restou nehum traço do grande arqueamento e o enorme alongamento - 6.4 de A/R! É muito (3), a não ser na performance e em um pequeno detalhe: as orelhas não se abrem com tanta facilidade como em outras velas da classe. Coisa de vela com 6.4 de A/R!


Esse é o Ricardo de Juiz de Fora, mais um apaixonado pelo brinquedo.


RESUMO:
O Astral 6 marca época ao atingir um novo patamar de alongamento e arqueamento para velas de homologação 2. Será certamente referência para os próximos LTF 2 a serem lançados.
Trata-se de uma vela muito bem cuidada em seu projeto e que atingiu objetivos improváveis para velas LTF 2. A Swing divulga um L/D de 9.7 e velocidade final de 53 Km/h, mas a frieza dos números não são competentes para traduzir tudo que esse parapente parece representar em termos de evolução para pilotos "comuns" como eu.
Se você voa em um Astral 6 e quer fazer alguma correção ou incluir alguma outra impressão que tenha passado desapercebido no post, fique a vontade. E se você não voa mas tem interesse em saber mais também fique à vontade.