terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A mudança que a gente quer...

Ewa Wisnierska decolando ontem 07/02, no Mundial de Parapente no México. A frase no parapente é "SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ DESEJA VER NO MUNDO".

Já escrevi algo sobre isso ou parecido.
No entanto, achei tão legal a foto da Ewa decolando que resolvi escrever de novo.

-Quantos de nós queremos pros outros as mudanças que não conseguimos para nós mesmos?
-Quantos de nós queremos paz no Oriente Médio sem que consigamos ir de casa ao trabalho sem brigar no trânsito?
-Quantos de nós queremos um mundo mais ético, sem que a ética passe a ser coisa imprescindível nas nossas relações?
-Quantos de nós queremos o voo livre mais seguro, mas esquecemos a segurança tão logo a vaidade nos faz o seu chamado?

Dê o seu exemplo!
Seja um que consegue a mudança para si!
Viva em paz - Com você, com os seus queridos, seus amigos, seus colegas de trabalho, seus parceiros de rampa. Esqueça o Oriente Médio!
Só cobre ética dos outros quando você tiver certeza de que você é 100% ético!
Voe com segurança! Vigie a sua vaidade - Não deixe que ela te transforme em mais um maluco desprovido de senso lógico!

De minha parte, prometo me vigiar mais e mais.

2 comentários:

Voo livre, motociclismo e outras histórias disse...

Junie

É aquela história.. quer arrumar o mundo ? Comece pelo seu guarda-roupa ! *rs...
No caso do voo, temos trocentos problemas para arrumar, mas o primeiro deles, sem dúvida, consiste em domar nossos ímpetos, nossas vaidades, nossos falsos conhecimentos e nossa errônea sensação de que somos alguma coisa especial pelo simples fato de estarmos acima do chão. A queda por ser dura... ;o)

abraços

Juan

Junie disse...

Pois é Juan
Tendemos sempre a hipocrisia. Queremos resolver o problemas dos outros (ou ao menos dar pitacos na resolução) como se isso significasse que nós não os temos.
No voo livre isso é ainda um pouco pior, pq se soma a vaidade exarcebada daqueles que se sentem especiais por terem uma asinha na mochila. Como vc bem disse a queda pode ser dura mesmo - E geralmente é. Aí a vaidade que gritava é substituída por um sussuro baixinho que diz "como eu fui idiota". É a tal da consciência que sempre se manifesta a revelia das nossas justificativas
Abraço grande procê e pra turma do ES
Junie